O SIMBÓLICO DIA DA INDEPENDÊNCIA

Há 180 anos, o Brasil rompia formalmente os grilhões da opressão portuguesa, num gesto simbólico de sua Majestade Dom Pedro I, que fez ecoar às margens do Ipiranga um grito de alforria que parecia sepultar de vez a dependência econômica e cultural que escravizava o Brasil(um País periférico que dependia da “nação mãe lusitana”). Conquanto fosse um gesto de “insubordinação patriótica, o ato de Dom Pedro I desencandeou o nascimento de um forte civismo no bravo povo brasileiro, que passou a admirar os heróis de outrora como o Alferes José Joaquim da Silva Xavier (O Tiradentes) que já idealizava um Estado Brasileiro livre de baionetas de Portugal. O cenário daquele 07 de setembro de 1822, um dia límpido e festivo, parece renovar a cada pleito eleitoral destinado a escolher a classe dirigente do País: o povo espera um novo brado de independência, desta vez sem a empenhadura de uma espada, mas com o simples manuseio de botões da urna eletrônica, onde se pode mais uma vez entoar a Carta de Alforria do Brasil em relação a prepotência internacional dos países ricos que teimam em escravizar os países pobres, causando fome endêmica no mundo, instigando indústria armamentista, pregando a intolerância religiosa que somente serve para fomentar o terrorismo e outras mazelas contrárias ao sentimento cristão que deve conduzir a humanidade. Devemos sim celebrar o dia 07 de setembro como um marco histórico que deve ser interpretado como um país soberano, livre, massacrado por uma elite comprometida somente com o capital em detrimento da felicidade da nação.
Orgulhosamente brasileiro e cidadão sobralense, a Prefeitura conclama a todos a abraçar o civismo com profunda devoção à querida Pátria, que cresceu sob a maravilhosa miscigenação da etnia negra, branca e indígena.