O primeiro mercado, muito rudimentar, foi construído à rua da Gangorra, (hoje do Apolo), assim chamada por haver naquele sitio uma gangorra para prender gado. Perto havia o curral do açougue.
Por ocasião da Audiência Geral o Ouvidor Desembargador Manoel José de Albuquerque propôs a construção de um novo mercado público, idéia que foi aceita com entusiasmo. Foi isso a vinte e quatro de outubro de mil oitocentos e dezoito. Logo, “o Capitão Mor Ignácio Gomes Parente se ofereceo para adiantar sem premio ou interesse algum todo dinheiro que fosse precizo para construir a dita Obra e igualmente se ofereceo o ajudante Joaquim José de Almeida para apromptar todos os materiaes precizos e administrar toda a Obra pertencente ao dito Mercado, a vista do que por uniformidade de todos, proveo (a Camara) que com a brevidade possível se desse princípio ao Mercado, não podendo exceder o prazo de dous meses”.
O local escolhido foi a atual Praça Barão do Rio Branco, onde efetivamente foi edificado. O terreno era alagadiço, tendo sido feito um grande serviço de aterro para evitar a estagnação das águas na estação invernosa.
Este prédio foi demolido pelo prefeito municipal Vicente Antenor Ferreira Gomes em 194..., sendo então construído um novo Mercado perto do cemitério São José, como diremos em outro logar deste livro, e inaugurado a 2 de março de 1940.
Em fevereiro de mil oitocentos e vinte e um foi inaugurado o Mercado cuja edificação foi realizada sob a inspeção de Joaquim José de Almeida.
A vinte e oito do dito mês a Camara reunida decretou as seguintes posturas: 1º. – Que o dia 5 de março em diante deve haver somente no Mercado Público toda a compra e venda de gêneros do paiz. 2º - Permitta-se nelle também a venda de liquidos e ainda de bebidas espirotuosas, guardada nestas a moderação necessária à tranqüilidade pública.