A Coordenadoria dos Direitos Humanos da Secretaria dos Direitos Humanos, Habitação e Assistência Social (Sedhas) realizou, nesta quarta-feira (24/07), a edição mensal do Fórum da Igualdade Racial. Na ocasião, os presentes participaram de uma roda de conversa sobre "Racismo, anti-racismo e as formas de preconceito", com a participação da professora Nara Diogo, docente do curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza, e do Mestrado Profissional em Psicologia e Políticas Públicas (UFC), em Sobral. A professora ainda é coordenadora da Liga de Direitos Humanos do Núcleo Cearense de Estudos e Pesquisas sobre a Criança e Adolescente.

Em suas falas, a professora Nara Diogo abordou as faces do racismo desde o período colonial, os domínios do racismo institucional e interpessoal, contextualizando com a realidade dos dias atuais. A roda de conversa teve ampla participação e promoveu importantes reflexões.

Cerca de 60 pessoas participaram do fórum, dentre eles, profissionais que atuam nas várias políticas geridas pela Sedhas (coordenadorias da Habitação, Regularização Fundiária, da Assistência Social, Cras, Creas, Acolhimento Institucional e Centro Pop); e da Secretaria da Saúde (Estratégia Trevo de Quatro Folhas), acadêmicos do curso de Psicologia da UFC Sobral, comunidades quilombolas, povos de Terreiros, professores, lideranças comunitárias, agentes sociais do Instituto Teias da Juventude, servidores da Defensoria Pública de Sobral, representantes do colegiado do Fórum da Igualdade Racial de Sobral e equipe técnica da Coordenadoria dos Direitos Humanos.

Na oportunidade, o coordenador dos Direitos Humanos, Chiquinho Silva, socializou com os presentes o planejamento e a organização da Campanha "Por uma infância sem racismo". Os profissionais presentes se comprometeram a colaborar na organização da campanha, que objetiva a construção de uma política para promoção da Igualdade Racial no município.

"Por fim, a mensagem que ficou marcada para os presentes é que a gente deve ser capaz de recomeçar sempre, de fazer, de reconstruir, de não se entregar, de recusar burocratizar-se mentalmente, de entender e de viver a vida como processo, como vir a ser, como disse Paulo Freire", afirmou Chiquinho Silva.

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