A Rede “Um Grito pela Vida”, em parceria com a Coordenadoria dos Direitos Humanos da Secretaria dos Direitos Humanos e da Assistência Social (Sedhas), realizou, dia 11 de agosto, um seminário sobre a temática do trabalho escravo. O evento foi realizado no Centro de Treinamento de Sobral (Cetreso) e contou com a participação de servidores e de lideranças sociais e religiosas.
A Rede “Um Grito pela Vida” é um espaço de articulação intercongregacional, constituída por religiosas/os de diversos regionais e congregações, além da participação de leigas e leigos da Pastoral da Criança do Ceará, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da Diocese de Sobral. O objetivo do encontro foi realizar um momento de sensibilização e formação sobre as estratégias de enfrentamento ao tráfico de pessoas.
SAIBA MAIS
A Região Norte do Ceará tem registrado situações em que pessoas originárias têm sido vítimas de tráfico humano. Conforme o Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil, o município de Martinópole é considerado uma das 15 cidades com maior índice de origem de trabalhadores que sofrem com o tráfico de pessoas para exploração do trabalho escravo. Granja, Juazeiro do Norte e Madalena também registraram casos.
A Lei de número 13.444, de outubro de 2016, está em vigor no Brasil especificamente para esses determinados crimes, referindo-se à prevenção e repressão do tráfico interno e internacional de pessoas e sobre medidas de atenção às vítimas. Essas situações podem ser denunciadas via Disque 100, de qualquer lugar do país, 24 horas por dia.