Sete escolas de samba desfilaram na passarela Marinho Pereira, em Sobral, nesta terça de Carnaval. Mesmo depois de uma tarde de chuva e da ameaça iminente de voltar a chover durante o desfile, o público lotou as arquibancadas e não arredou o pé até o fim da apresentação da última escola, já na madrugada desta quarta-feira (14/02).

A primeira escola a entrar na Avenida foi a Unidos das Pedrinhas. Com o tema ‘35 anos de glória está no palácio do Samba’, a escola voltou no tempo para contar sua própria história nos Carnavais de Sobral. Em seguida, foi a vez da Unidos da Vila União que cantou a ‘Amazônia, o pulmão do Mundo’, uma homenagem aos povos e à cultura da região, passando pela luta em defesa da floresta.

A Mocidade Independente do Alto da Brasília levou para a Avenida a história da cachaça. Com o samba-enredo ‘De Campina Grande para o nordeste, sou bom de cana, sou cabra da peste’, a escola enalteceu a relação do brasileiro com a cachaça desde o período colonial.

A Estação Primeira do Sinhá Saboia foi a quarta escola a desfilar e levou para a passarela uma homenagem ao cantor e compositor sobralense Belchior, que morreu no ano passado. Com seu “Tributo a Belchior”, a escola explorou a vida pública e artística do cantor. A Unidos do Alto do Cristo se inspirou na tradição do São João do Nordeste e levou para a Avenida o samba-enrendo ‘Uma viagem arretada no São João do Nordeste de cabo a rabo’.

A Acadêmicos do Dom Expedito veio em seguida com o tema ‘no samba e na memória, Dom Expedito vem contar a sua história’, para contar a história do surgimento do bairro. Fechando o desfile, a Princesa do Samba, campeã do Carnaval do ano passado, cantou a infância. Com o samba-enredo ‘É brinquedo, é brincadeira; dá licença, minha Princesa brincando vai educar’, a escola briga pelo bi-campeonato.

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